Transferindo Arquivos entre MacOS e Windows | B |
Transferência de arquivos para e de MacOS é um problema clássico no uso de quase qualquer tipo de software de troca de dados, como aplicativos de email, FTP, utilitários de compressão, e PGP. Este apêndice pretende documentar como este problema é finalmente resolvido por PGP Versão 6.0, e discutir como comunicar com versões anteriores de PGP.
O MacOS armazena arquivos diferentemente de outros sistemas operacionais. Até mesmo o formato de arquivo de texto do MacOS é diferente. Arquivos de MacOS são na verdade dois arquivos que consistem em um "segmento de dados" e um "segmento de recursos". Para enviar um arquivo de MacOS para Windows sem perder dados, os dois segmentos devem ser fundidos em um. O método padrão pelo qual um arquivo de MacOS é convertido em um único arquivo, de forma que possa ser transferido a outro Macintosh ou PC sem perder qualquer uma das metades, é chamado MacBinary.
O problema é que, sem software especial, Windows e outras plataformas não podem entender o formato MacBinary. Se acontecer uma situação onde o software receptor falhar em converter um arquivo em formato MacBinary em um arquivo Windows, o arquivo resultante é inutilizável. Utilitários de terceiros existem para Windows para converter estes os arquivos em um arquivo utilizável, mas isso pode ser bastante inconveniente.
Versões anteriores de PGP e a maioria dos utilitários disponível no mercado hoje tentam geralmente ignorar este problema o máximo possível e deixar todas as decisões para o usuário, como codificar ou não um arquivo com MacBinary quando enviando de MacOS. Isto coloca o fardo de decidir enviar com MacBinary, e não perder quaisquer dados, ou enviar sem MacBinary, e esperar que nenhum dado importante seja perdido, nas mãos do usuário, que freqüentemente não tem nenhuma idéia sobre qual é a decisão correta. A decisão geralmente deveria ser baseada em se o arquivo está sendo enviado a Windows ou a MacOS. Mas e se você está enviando ao mesmo tempo a ambos? Não há nenhuma boa solução para este problema com versões mais antigas de PGP e muitos outros utilitários. Isto resultou em grande confusão e inconveniência para usuários. O contrário, enviar um arquivo de Windows para MacOS, também tem sido um grande problema. Windows usa extensões para nomes de arquivo, como ".doc", para identificar o tipo de um arquivo. Isto não tem sentido para MacOS. Estes arquivos são enviados a um computador Macintosh sem qualquer "tipo" de arquivo ou informação sobre o criador. O processo de fazê-los legíveis depois de recebidos geralmente envolve vários movimentos enigmáticos na caixa de diálogo "Abrir" do aplicativo do criador, ou em muitos casos exige que o usuário entenda o costume de MacOS sobre criador e tipos de códigos, fixando-os manualmente com um utilitário de terceiros.
Felizmente, as versões mais recentes de PGP (versão 5.5 e superiores) acabaram com esta confusão. Se todos os usuários de PGP fossem usar as mais recentes versões, ninguém teria que pensar como enviar arquivos de MacOS para Windows e vice-versa.
No MacOS, há três opções quando codificando ou assinando um arquivo:
- MacBinary: Yes. Esta é a opção recomendada para todas as codificações quando enviando a outro usuário de PGP Versão 5.5 ou superior em qualquer plataforma. Isto significa que usuários de MacOS receberão o arquivo exatamente como intencionado, e a versão de Windows decodificará o MacBinary automaticamente e até mesmo adicionar a extensão de arquivo apropriada, como ".doc" para Microsoft Word ou ".ppt" para Microsoft PowerPoint. PGP inclui informação sobre extensões de nomes de arquivos dos aplicativos mais populares e códigos de criador de Macintosh. Em casos onde o tipo é desconhecido ou se sabe que se trata de ser um arquivo apenas para MacOS, como um aplicativo de MacOS, o arquivo permanece em formato MacBinary, de forma que possa ser remetido depois completamente intacto a um Macintosh.
- MacBinary: No. Se você está se comunicando com usuários que têm uma versão mais antiga de PGP, a decisão de se geralmente enviar com MacBinary acaba nas mãos do remetente, como na maioria dos outros programas e em versões anteriores de PGP para MacOS. Quando enviando a um PC que usa uma versão mais antiga, se você sabe que o arquivo que você está enviando pode ser lido através de aplicações para Windows quando MacBinary não é usado, selecione esta opção. Isto inclui a maioria dos arquivos que geralmente são inter-plataformas, como os criados pelos aplicativos de Microsoft Office, arquivos de gráficos, arquivos comprimidos, e muitos outros. O remetente ou o destinatário terão que renomear o arquivo manualmente, para ter a extensão de arquivo correta em Windows. Isto é requerido porque o destinatário Windows não tem as informações de criador normalmente codificadas com MacBinary.
- MacBinary: Smart. Há alguns casos muito limitados onde esta opção pode ser útil quando comunicando com usuários que não estão usando versões mais recentes de PGP. Esta opção toma uma decisão sobre se deve codificar com MacBinary, baseado em uma análise dos dados atuais no arquivo. Se o arquivo é um dos tipos a seguir, não será codificado com MacBinary, sendo assim legível em um PC com qualquer versão de PGP:
- arquivo comprimido PKzip
- arquivo comprimido Lempel-Ziv
- formato de arquivo musical MIDI
- arquivo comprimido PackIt
- arquivo gráfico GIF
- arquivo comprimido StuffIt_
- arquivo comprimido Compactor
- arquivo comprimido Arco
- arquivo gráfico JPEG
Como mostrado, só uma seleção limitada de arquivos resultará em um arquivo legível por versões antigos de PGP em outras plataformas, quando usando a opção "Smart". Qualquer outro arquivo recebido em um PC com uma versão mais antiga de PGP será ilegível, se não se remover o MacBinary que o codifica com um utilitário de terceiros. Também, o arquivo não terá a extensão de nome de arquivo correta no PC, a menos que aquela extensão fosse adicionada manualmente pelo usuária no lado que o envia. Se usando o modo "Smart", o arquivo resultante pode não estar igual ao original quando enviado a um Macintosh, porque pode perder seu criador e tipos de códigos. Este modo permanece no produto principalmente devido ao fato que estava em PGP Versão 5.0, e alguns usuários podem ter apenas a necessidade de enviar os tipos de arquivo acima. Esta opção não é recomendada na maioria dos casos.
Em resumo, se você está enviando apenas para as Versões 6.0 ou superiores, sempre selecione "MacBinary: Yes" (o padrão). Assim, você não precisa ficar pensando, se seu ambiente está usando exclusivamente PGP Versão 6.0. Quando enviando aos usuários com versões mais antigas, você deve selecionar "MacBinary: No" para tipos de arquivos inter-plataformas e "MacBinary: Yes" para arquivos que simplesmente não seriam legíveis para usuários de PC de qualquer maneira (como um aplicativo MacOS).
NOTA: PGP Versão 5.0 não teve uma opção "MacBinary: No". Para enviar tipos de arquivo sem MacBinary, que não está incluído na lista para "MacBinary: Smart" para um PC que usa 5.0, o arquivo deve ser configurado manualmente para um dos criadores e tipos de código na lista "Smart" antes de ser enviado.
Recebendo arquivos Windows no MacOS
Quando decifrando, PGP Versão 6.0 tenta automaticamente traduzir extensões de nomes de arquivo para arquivos não-MacBinary em informações de criador e tipo para MacOS. Por exemplo, se você receber um arquivo de Windows com uma extensão ".doc", o arquivo será salvo como um documento Microsoft Word. A mesma lista de aplicações usada quando adicionando extensões de nomes de arquivos na recepção de um arquivo MacBinary em Windows é usada para traduzir extensões de nomes de arquivos de volta ao equivalente MacOS quando recebido em um computador Macintosh. Em quase todos casos, isto resulta em arquivos que são imediatamente legíveis e que podem ser duplamente clicáveis em MacOS.
Versões anteriores de PGP para MacOS não têm esta característica. O usuário precisa determinar manualmente que um arquivo de nome "relatório.doc" é um arquivo Microsoft Word. Depois de determinar o aplicativo criador, no caso de Microsoft Word, a pessoa pode simplesmente usar a caixa de diálogo "Abrir" para abrir o arquivo selecionando "Exibir Todos os Arquivos" no menu popup. Muitos outros aplicativos também têm esta característica, mas alguns não. Se o documento não pode ser aberto de dentro do aplicativo, o usuário tem que descobrir qual o programa criador no Macintosh apropriado e tipos de código para o arquivo e manualmente os fixar com um utilitário de terceiros. Há muitos utilitários gratuitos para se fazer isto. Atualizando para a Versão 6.0 provavelmente é a opção mais fácil neste caso, já que elimina este problema.
Aplicativos Suportados
A seguinte lista de principais aplicativos produzem documentos que são automaticamente traduzidos por PGP 6.0 quando enviados de Windows para MacOS e vice-versa. Neste momento, não há uma forma de um usuário adicionar ou alterar estas conversões, entretanto, nós poderemos adicionar tal funcionalidade no futuro.
- Photoshop (GIF, documentos nativos do Photoshop, TGA, JPEG)
- PageMaker (Versões 3.X, 4.X, 5.X, 6.X)
- Microsoft Project (arquivos de projeto e modelos)
- FileMaker Pro
- Adobe Acrobat
- Lotus 123
- Microsoft Word (texto, RTF, modelos)
- PGP
- Microsoft PowerPoint
- StuffIt
- QuickTime
- Corel WordPerfect
- Microsoft Excel (muitos diferentes tipos de arquivos)
- Quark XPress
As seguintes extensões gerais de nomes de arquivos também são convertidas:
.cvs .arj .ima .eps .mac .cgm .dl .fli .ico .iff .img .lbm .msp .pac .pbm .pcs .pcx .pgm .plt .pm .ppm .rif .rle .shp .spc .sr .sun .sup .wmf .flc .gz .vga .hal .lzh .Z .exe .mpg .dvi .tex .aif .zip .au .mod .svx .wav .tar .pct .pic .pit .txt .mdi .pak .tif .eps